Esportes

Contribuição Palestrina ao Futebol Feminino

A primeira discussão sobre a formação de uma equipe de futebol feminino no alviverde ocorreu já nos anos 20. Associadas do Palestra Italia, inspiradas principalmente pela difusão da prática na França nesse período em periódicos locais, se mobilizaram para a criação de uma seção no alviverde levando a questão para ser deliberada junto a diretoria do clube.

Na reunião de diretoria em 28 de janeiro de 1921 foi colocado o debate sobre “a formação de uma equipe de futebol feminino”, em língua italiana. O conselho deliberou que não era oportuno o momento para sua instituição pelo fato de em São Paulo não haver outros clubes que adotavam tal prática.

Em 1926, partidas exibições em circos da cidade simulavam jogos de futebol entre mulheres. Entre eles, uma apresentação destacada pela revista “A Cigarra” publicada na edição de número 272, da primeira quinzena de março, traz na página 36 uma foto posada com a seguinte legenda: “Photographia dos quadros femininos Palestra x São Bento do Circo Queirolo”, fazendo alusão ao clube alviverde.

Nesse mesmo período, no dia 4 de julho de 1927, as associadas palestrinas propõem à entidade máxima do futebol paulista APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) a gratuidade no ingresso das mulheres nas partidas de futebol. Como resposta, a entidade veta essa proposta palestrina sob a alegação de quem “nem todos os clubes filiados observam o que ficou resolvido” e o assunto estagnou sem que fosse novamente discutido.

Nos anos 40, nos festejos de inauguração do estádio municipal do Pacaembu, ocorreu a primeira partida amistosa de futebol feminino em São Paulo que se tem registro. Em 17 de maio de 1940, a equipe carioca do Sport Club Brasileiro venceu o Casino Realengo Futebol Clube pelo placar de 2 a 0. Em partida preliminar, perante cerca de 65 mil pessoas, o jogo foi arbitrado pelo atleta palestrino Oscar Américo Paolillo.

Paolillo atuou pelas equipes de futebol e basquete do Palestra Italia, sendo o primeiro ídolo nacional do esporte das cestas. Continuou a servir o clube sendo o primeiro gerente de futebol da história do futebol brasileiro, nos anos 50. É o funcionário mais antigo até hoje que se tem registro no Palmeiras, com mais de 60 anos de serviços prestados, vindo a falecer nos anos 90.

Entre 1941 e 1983, por determinação de decretos governamentais, a prática do futebol feminino foi proibida no Brasil. Em abril de 1983 o então Conselho Nacional de Desportos (CND) regulamenta a modalidade e autoriza os jogos de futebol entre mulheres.

Por iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo, através de seu Departamento de Promoções Esportivas e de Lazer, foi organizada a primeira disputa oficial de futebol feminino na capital paulista em junho de 1983: I Taça São Paulo de Futebol Feminino.

A competição reuniu 48 equipes divididas em 16 grupos com três equipes cada. O primeiro colocado de cada grupo avançava para a segunda fase. Esses, por sua vez, seriam divididos em quatro grupos com quatro equipes. O campeão e o vice de cada grupo fariam confronto eliminatório em jogo único entre os grupos. As fases semifinal e final também previam jogo único até a apuração do campeão.

As mulheres do Palmeiras se fazem representar nessa competição e formam a primeira equipe de futebol da história do clube, em parceria com o Grêmio Recreativo Independente, clube de várzea da região do Belém, Zona Leste de São Paulo, sendo clube pioneiro na prática do futebol feminino.

No dia 11 de junho de 1983 todas as equipes participam do desfile de abertura, realizado no Centro Esportivo da Aclimação, localizado na rua Muniz de Sousa 1119, na Zona Sul de São Paulo. Oscar Américo Paolillo foi o patrono das palmeirenses nessa cerimônia e grande incentivador da modalidade no clube, como fizera há mais de quatro décadas atrás.

A estreia das mulheres palmeirenses no futebol aconteceu uma semana depois. No dia 19 de junho de 1983, no Centro Esportivo Alfredo Ignacio Trindade, no Jardim São Paulo, Zona Norte da cidade, o Verdão venceu o Vasco da Gama do Tremembé pelo placar de 1 a 0. Roseli Cordeiro Filardo (Rose do Rio) foi a autora do primeiro gol da história do futebol feminino do Palmeiras. O técnico Juba levou a campo a seguinte formação: Neide (G), Verinha, Dulcineia, Zenon, Cilene, Caçapava, Rosana, Maria, Rose do Rio, Diniz, Serginha.

Na competição, o Verdão cumpriu boa campanha alcançando as quartas de finais, sendo derrotado pela equipe da Associação Desportiva da Policia Militar (ADPM), que viria a conquistar o título da I Taça São Paulo. No torneio, foram 6 jogos, 3 vitórias, 1 empate, 2 derrotas, 14 gols marcados e 4 gols sofridos. A artilheira da equipe foi a jogadora Silvana Diniz com 4 gols marcados.

No dia 10 de julho de 1983 a equipe feminina fez o seu primeiro clássico na modalidade diante de um rival paulista. No estádio do Morumbi, em partida preliminar, o Verdão ficou no empate em 0 a 0 contra o Santos, em jogo amistoso, sob a arbitragem de Cleide Rocha, pioneira no apito no futebol brasileiro. Rosana, meio campista do Palmeiras, perdeu uma penalidade máxima, na melhor chance de gol do alviverde. Perante 31.714 pagantes e 2.309 menores, maior público presente num jogo do futebol feminino da história do Palmeiras, até os dias atuais, o Verdão foi a campo com: Neide (G), Verinha, Dulcineia, Zenon, Cilene, Rosana, Caçapava, Maria, Ivone (Rose do Rio), Diniz, Serginha. Técnico: Juba.

Nessa partida histórica, pela primeira vez a equipe de futebol feminino do Palmeiras usou publicidade estampada na camisa de jogo. Tratava-se do patrocínio da empresa Bandeirante Seguros, de propriedade de Januário D´Alessio, dirigente da FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão) e diretor da Sociedade Esportiva Palmeiras, com passagens pelo futebol de base, profissional e futsal do clube.

Por questões financeiras e objetivos distintos entre clube e a sua parceira, o projeto foi descontinuado no início de 1984. Sua retomada aconteceu em 1997, em parceria com o município de Amparo-SP, para a disputa do Campeonato Paulista.

No dia 18 de março de 1997, no estádio Ícaro de Castro Mello, comandadas pelo lendário técnico argentino Filpo Nunez, o Palmeiras empatou com a Portuguesa de Desportos pelo placar de 2 a 2, em partida que representou a estreia do alviverde na competição estadual. Tânia Maranhão, em cobrança de pênalti, fez o primeiro gol do Verdão no torneio. Doroteia fez o segundo para as palestrinas.

Em 2000, o Verdão disputou a final do Campeonato Brasileiro da modalidade, sendo superado na decisão pela Portuguesa de Desportos, obtendo o vice-campeonato nacional. No mesmo ano, as meninas do Palmeiras chegaram pela primeira vez na decisão do Campeonato Paulista. E, novamente, foram vencidas pela Lusa na grande final, ficando com o vice-campeonato estadual.

Em 2001, o Verdão sagrou-se Campeão Paulista, vencendo a equipe da Matonense por 1 a 0, gol de Zangão, no estádio Ícaro de Castro Mello, no dia 16 de dezembro. Nessa decisão o alviverde foi a campo com: Ana Paula (G), Juliana, Dulce, Regiane, Robertinha, Liese (Joyce), Ariana, Zangão, India, Magrão (Clarisma), Ronaldinha. Técnico: Marcello Frigerio. As mulheres alviverdes fizeram uma campanha irrepreensível. Em 13 jogos, foram oito vitórias, três empates, duas derrotas, 27 gols pró e 12 gols sofridos.

A campanha vitoriosa da equipe palmeirense teve como ponto alto as goleadas por 4 a 0 diante do São Paulo, na primeira fase, e por 4 a 1 diante do Corinthians na semifinal. Pernalonga, atacante do Verdão, com 9 gols marcados foi a artilheira da equipe e vice-artilheira do torneio.

Desde 2019 a equipe disputa as principais competições estaduais e nacionais em parceria com a prefeitura de Vinhedo, responsável por toda a estrutura de treinamento, repetindo o modelo que já havia sido utilizado em todos os momentos de sua história, como 1997-1998 (Amparo), 1999-2000 (Sabesp), 2001 (Salto de Itu), 2005-2006 (São Bernardo do Campo), em 2008 (Salto de Itu e CEUNSP), em 2010 (Indiano, Osasco e Itatiba) e em 2012 (Bauru).

Logo no primeiro ano da retomada, em 2019, o Palmeiras mostrou a força de seu projeto ambicioso de figurar entre os protagonistas dentro e fora de campo e já colheu os primeiros frutos em nove meses, sagrando-se campeão da Copa Paulista de Futebol Feminino e garantindo acesso para disputar a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino.

Em 2020, as Palestrinas não só disputaram o torneio nacional como também o Paulista Feminino, e fizeram história ao chegar à semifinal dos dois campeonatos pela primeira vez e se colocar como uma das quatro melhores equipes do país. Na mesma temporada, o sucesso do Palmeiras feminino fez a fornecedora de material esportivo do clube, a PUMA, fechar acordo inédito com o time para patrocinar 23 atletas.

Fora dos gramados, o futebol feminino do Verdão também se manteve ativo quando o assunto é a responsabilidade social. Nas partidas disputadas no Estádio Nelo Bracalente, em Vinhedo, por exemplo, os ingressos são trocados por 1kg de alimento, em uma ação que, desde 2019, culminou na arrecadação de mais de quatro toneladas de alimentos, destinadas ao Fundo Social de Solidariedade da cidade.

Com o elenco ainda mais reforçado, o Palmeiras alcançou em 2021 um feito inédito na história do clube: se classificar para a Copa Libertadores ao chegar à final do Brasileiro Feminino. As Palestrinas tiveram a melhor campanha na primeira fase (11 vitórias, quatro empates e nenhuma derrota), além de fechar a competição nacional com o segundo melhor ataque, com 56 gols marcados, e com a atacante alviverde Bia Zaneratto, que participou apenas da primeira fase, na artilharia, com 13 tentos em 15 jogos. Além disso, as palestrinas venceram pela segunda vez a Copa Paulista de Futebol Feminino.

Representado por três atletas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, o Alviverde cedeu um total de 15 jogadoras para a Seleção Brasileira em 2021, sendo 11 para o time principal e outras quatro para as categorias de base (Sub-20 e Sub-17), e uma para a Seleção Argentina. Outros destaques na temporada são a maior utilização do Allianz Parque, os investimentos na sede administrativa e no centro de treinamento e a maior sequência de jogos invictos da história do futebol feminino alviverde (15 partidas).

Em 2022 as palestrinas alcançaram o seus mais expressivos feitos em toda a história da modalidade no clube, sob o comando do treinador Ricardo Belli. No dia 28 de outubro, no estádio Rodrigo Paz Delgado, Quito-Equador, o Verdão goleou o Boca Juniors-ARG pelo placar de 4 a 1, gols marcados por Ary Borges, Bia Zaneratto, Poliana e Byanca Brasil e faturou pela primeira vez a Copa Libertadores da América. No dia 21 de dezembro, no estádio do Allianz Parque, as meninas venceram o Santos F.C. pelo placar de 2 a 1, gols de Bia Zaneratto e Ary Borges, e obtiveram o bi-campeonato paulista.

Além das talentosas estrelas que fazem parte do elenco atual, o Palmeiras já contou com atletas pioneiras na modalidade, como Maravilha, Tânia Maranhão, Elaine, Cidinha, Robertinha, Gisele Priscila, Sissi, Nilda, Formiga e Michele.

Contribuição do Palmeiras na Copa do Mundo de Futebol Feminino

A primeira vez que o Verdão teve representantes no torneio mundial de seleções foi em 1999, na China. Três atletas palmeirenses estiveram defendendo a seleção brasileira: Elane Rego dos Santos (zagueira), Maria Dias Aparecida de Souza (meio campista) e Sissileide Lima do Amor (meia).

Sissi foi a primeira atleta palmeirense a marcar gols em Copas do Mundo. Marcou três diante do México na vitória por 7 a 1 no dia 19 de junho de 1999, na estreia do Brasil na competição, no Giant Stadium, em Nova Iorque-EUA. Além dela, nessa mesma partida outras duas palmeirenses vestiram a camisa da seleção: a zagueira Elane e a volante Cidinha, sendo essas as três primeiras palestrinas a atuarem pela seleção nacional numa Copa do Mundo.

A meia atacante palmeirense Sissi marcou um total de sete gols em seis partidas no Mundial de 99 e foi a artilheira da competição, junto com a chinesa Sun Wen, recebendo a Chuteira de Ouro da FIFA, sendo a primeira atleta brasileira a receber tal honraria. Sissi também foi eleita a melhor meia do torneio e fez parte da seleção das Estrelas do Mundial.

Ao final da temporada de 1999 ela foi eleita pela FIFA a segunda melhor jogadora de futebol feminino do mundo, recebendo a Bola de Prata da entidade máxima do futebol.

Pelo Palmeiras, seu time de coração, Sissi atuou por duas temporadas, em 1999 e 2000. Com o alviverde obteve o vice-campeonato paulista e brasileiro, ambos em 2000.

Na atual da Copa do Mundo de 2023, na Nova Zelândia e Austrália, o Palmeiras cedeu três atletas como em 1999. Bia Zaneratto para a seleção brasileira e Lorena Benitez e Yamila Rodriguez para a seleção argentina.

FORZA VERDÃO

Colaboração: Edson de Lima (Jornalista e Amigo – A Vitrine do Futebol Feminino)

Texto e Pesquisa: Fernando Razzo Galuppo

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Esportes

Futebol e Basquete

As duas primeiras modalidades esportivas coletivas da história da Sociedade Esportiva Palmeiras foram, pela ordem, o Futebol e o Basquete. Essa tradição secular do alviverde é um orgulho para todos os palmeirenses que vibraram com inúmeras glórias e ídolos dentro dos gramados e dos ginásios.

Uma expressão do passado cantada pelos palestrinos nas vitórias simboliza essa simbiose : “É com o pé, é com a mão, o Palestra é o Campeão!”.

Essa ligação entre as modalidades fica ainda mais viva quando notamos que consagrados atletas do futebol jogaram partidas oficiais de basquete pelo alviverde, bem como craques das cestas também atuaram pelo esporte bretão palestrino.

Listamos esses casos únicos na vida esportiva esmeraldina:

Oscar Paolillo

Em 1925 atuou pela equipe de futebol do Segundo Quadro do Palestra Italia. Há relatos que também atuava como goleiro, mas é na linha, jogando no meio campo, que aparece os registros de sua participação na equipe esmeraldina naquela temporada.

Craque do basquete, Oscar é o primeiro ídolo nacional desse esporte. Responsável por disseminar a modalidade pelo interior paulista, principalmente, organizando excursões e levando as regras do jogo para as pessoas e praticantes.

Defendeu o Palestra, a seleção paulista e brasileira, conquistando títulos por onde passou. Conciliava a função de jogador e técnico da equipe, cargo esse que ocupou por 24 anos, com pequenos intervalos, até 1949. Um dos seus tantos recordes!

Continuou a servir o clube como o primeiro gerente de futebol da história do futebol brasileiro, ainda nos anos 50. É o funcionário mais antigo até hoje que se tem registro no Palmeiras, com mais de 60 anos de serviços prestados, vindo a falecer nos anos 90.

Renato Paolillo

Assim como seu irmão Oscar, Renato também defendeu a equipe de futebol do Segundo Quadro do Palestra Italia em 1925, atuando no meio campo.

Mas, certamente, sua passagem pelo clube alviverde foi justamente dentro de quadra, vestindo a camisa do basquete palestrino. Enquanto Oscar se encarregava de encestar, Renato era o responsável por guardar a cesta palestrina e evitar os ataques dos adversários.

Se dedicou a vida associativa do clube alviverde, sendo representante oficial da instituição em Federações e Confederações.

Heitor

Figura conhecida nos círculos esportivos por causa de suas qualidades como grande centroavante nos primeiros tempos do futebol paulista, Heitor participou da partida inaugural do basquete alvivede na função de “guarda” em 1924. Sua tarefa era bloquear o ataque adversário, muitas vezes com o uso da força, já que a dinâmica do basquete naquela época era totalmente diferente dos tempos atuais. Seu porte físico e estatura privilegiada – há informações da própria família que sua altura era por volta de 1,90 m – fizeram de Heitor um exímio jogador de defesa militando como cestobolista do Palestra.

Em 1928 participou da campanha do título paulista de basquete do alviverde. Esta equipe foi  batizada carinhosamente pela crônica esportiva como “Os Invencíveis”. Heitor, junto com os irmãos Paolillo – Renato e Oscar – foram os grandes ícones palestrinos que contribuíram para o basquete se tornar o segundo esporte mais popular do Estado de São Paulo e do país, naquela década.

Suas virtudes futebolísticas, são desnecessárias apresentações. Trata-se do maior artilheiro da história palestrina, clube que defendeu de 1916 a 1931, com títulos e glórias.

Nascimento

Um dos maiores goleiros do futebol brasileiro nos anos 20 e 30, Oscar Francisco Nascimento, também deixou sua marca no basquete alviverde. Incorporado a equipe em 1929, foi peça fundamental, ao lado de Heitor, Oscar e Renato para a conquista do bi-campeonato paulista de basquete, sendo pivô do quinteto esmeraldino até o ano de 1932.

Nesse mesmo período, atuando pelo futebol do Verdão conquistou três títulos paulistas e um Torneio Rio-São Paulo com a nossa camisa, mantendo a tradição de grandes goleiros de nossa história.

Vivaldo

Uma lenda do basquete esmeraldino nas décadas de 30 e 40, Vivaldo Biagioni estreou nas quadras e nos gramados no ano de 1935. No futebol palestrino, participou da equipe de Segundo Quadros que ficou com o título de Vice-Campeão Paulista em 35.

Nas quadras, entretanto, teve ainda mais sucesso, defendendo o basquete alviverde por 20 anos! Depois de encerrada a carreira de jogador, foi diretor das categorias de base do basquete do Palmeiras e conselheiro. Em 1949 Vivaldo Biagioni foi eleito o melhor esportista do ano pelo DEFE e recebeu título de benemerência da Federação Paulista de Basquete.

Foi Campeão Paulista e Campeão Estadual em 1935, entre outros torneios.

Índio

O goleiro Índio, reserva do lendário Oberdan Cattani na década de 40, também dividia seu tempo entre o campo e as quadras. Atuando como pivô, ele participou da equipe palestrina de basquete entre 1943 e 1946.

Ulysses de Almeida Pupo, seu verdadeiro nome, participou da campanha do título alviverde do Torneio de Preparação da FPB em 1943, derrotando o quinteto do São Paulo F.C. na final pelo placar de 41 a 34.

Eurides Gianinni, Vendrame e Arnaldo, entre outros craques, foram seus companheiros de equipe nas quadras.

Como goleiro do Verdão, fez seis partidas oficiais pela equipe principal em 1946, sendo o titular na campanha do título do Torneio Início do Campeonato Paulista daquela temporada. Pela equipe aspirantes, foi vice-campeão paulista em 1943.

heitor, renato e oscar1

Equipe palestrina anos 20. Da esquerda para a direita: Heitor Marcelino Domingues (segundo jogador), Oscar Paolillo (terceiro jogador) e Renato Paolillo (quinto jogador)

FORZA VERDÃO!!!

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