A demissão de Omar Feitosa, José Carlos Brunoro e Dorival Jr. na noite dessa segunda-feira (8/12) era um processo natural de um ano trágico na vida palmeirense.
Os dois primeiros, com atraso, pecaram na condução dos rumos do departamento de futebol e ficaram aquém das expectativas. Tiveram dois anos para estruturar um trabalho dentro e fora do campo e se mostraram ineficientes em ambos.
O vestiário conturbado, a ausência nos momentos de crise, a condução – ou falta dela – nas negociações, a formatação do elenco, prioritariamente, foram algumas das falhas cometidas pela dupla Brunoro/Feitosa que os fizeram declinar de seus postos e perder a cada dia o controle da situação.
Dorival Jr., que pegou um rabo de foguete, nunca foi o nome dos sonhos de Nobre e seus pares. Assumiu em cárater emergencial e apesar de todo o seu esforço demonstrou toda a sua fragilidade ao comandar um grande clube.
A ele, pesa o fato de dar autoridade em demasia para o descomprometido Wesley, que passou a exercer liderança negativa sobre o elenco, entrando em rota de colisão com os jogadores argentinos, causando um racha e uma tensão ainda maior num grupo pressionado e fragilizado. Além do fato de demonstrar limitações táticas na reta final da competição, onde conquistou apenas 1 ponto em 18 disputados, o que poderia ter custado um novo descenso ao clube alviverde.
Soma-se a tudo uma conta política que Paulo Nobre começa a pagar. Mustafá Contursi – líder do COF e principal força política para a reeleição presidencial do mandatário – teria pedido a cabeça de quatro elementos que compõem o staff de Nobre: Omar, Brunoro, Dorival e Fernando Mello (assessor do presidente).
Nobre, obediente, cumpriu três delas visando um processo de reformulação. O cargo de Mello, o presidente resiste e tenta demover Mustafá de sua recomendação.
Além da demissão dos membros do departamento de futebol, a expectativa também fica por conta da lista de dispensa dos atletas. O primeiro a se despedir da Academia de Futebol foi o meia Bruno César, que já se despediu dos seus ex-companheiros.
Mesmo que tardio, na avaliação de boa parcela de palmeirenses, as mudanças foram acertadas e sinaliza como um vento de esperança por dias melhores na combalida auto-estima do torcedor que sonha com um time competitivo e digno das tradições esmeraldinas nos próximos anos.
Como vc pode afirmar isso sobre as 4 cabeças pedidas por Mustafa? Não q eu esteja defendendo, mas gostaria de saber de onde veio essa informação! Saudações Palestrinas!
Weslley
Weslley,
Um amigo que vive o dia a dia do Palmeiras me contou com detalhes que isso é um preço político e um pedido dele. Confio nesse amigo, que é pessoa bem relacionada e informada das coisas do nosso Palmeiras.
Abracos e VIVA O PALESTRA!
Odeio o Sr. Mustafá, mas até ele conseguiu enxergar os problemas que o Nobre não viu…E o Nobre ainda tenta defender o gambá Mello…que presidente é esse meu Deus!!!
Pois é… Sintomático.. Abração